Bom dia.
Tenho percebido que muitas mulheres que estão na luta por um bebezinho somente conhecem o teste de gravidez.
É claro que isto é normal, haja visto que é sempre o mais utilizado e difundido.
Mas, com o desenvolvimento de novas técnicas, outros testes estão ai disponíveis no mercado e podem ajudar (e muito) quem está na luta.
Como exemplos disso posso citar o teste de ovulação e, agora bem recente, o teste do sexo do bebê!!!!!
Mas vamos por parte.
******TESTES DE GRAVIDEZ********
Ou mais comumente chamados testes de farmácia, tem como função apenas detectar a presença da fração beta do hormônio HCG. Heim?
Então....
O HCG é um hormônio produzido pelo trofoblasto do embrião e liberado na corrente sanguínea da mãe assim que ele começa a se implantar na parede do útero. É um hormônio bem complexo que possui duas partes: a alfa e a beta.
A fração alfa é bem comum a outros hormônios femininos e a sua presença não é indicativo de nada, mas a fração beta é bem diferente de tudo o que está presente no sangue feminino e por isso é testada nestes testes.
IMPORTANTE: existe uma outra possibilidade para o positivo do teste do beta sem que haja gravidez. Alguns tumores malígnos (raros) também produzem este hormônio!!!!! Mas não se estressem. Não é muito comum de acontecer em mulheres em idade fértil.
Nas fitinhas presentes nos testes existem duas áreas distintas onde são aplicados dois produtos químicos diferentes. Um destes é apenas para indicar que o teste foi feito da maneira adequado e o outro que reage na presença do BHCG fazendo a mudança de cor.
Como este teste apenas detecta a presença e não a quantidade, ele apenas indica a gravidez mas não diz nada quanto ao tempo.
Outra coisa que sempre perguntam e sobre a intensidade da cor, se ela significa alguma coisa.
Sim. Pode indicar. Mas o que?
Se apareceu o segundo tracinho, independente da intensidade: Parabéns! Gravidez a caminho.
Se aparecer bem fraquinho, é indicativo de que ainda existe pouco hormônio e se aparecer forte mais hormônio. SÓ ISSO. Mais nada. Tem gente que acredita que se está fraco é porque tem problema e se está forte é porque são gêmeos. PURA BESTEIRA.
Essa foto abaixo foi feita com 3 testes realizados com diferenças de 2 dias entre eles. Olhem a diferença:
O tracinho da direita é o teste do beta. Ele foi ficando cada vez mais forte indicando que a produção do hormônio foi crescendo.
O correto, após o teste de farmácia, é fazer o exame de laboratório e procurar o obstetra.
********TESTE DE OVULAÇÃO*********
Existe no mercado um teste para verificar o dia provável da ovulação!!!
Isso mesmo. Dá pra saber se você está prestes a ovular.
Este teste tem como função detectar a presença do Hormônio Luteizante, que tem como função ajudar o folíciculo que contém o óvulo a romper.
Concordo que tive muito trabalho para encontrar. Mas achei e funciona. Como este hormônio é liberado apenas uma vez em um único dia do ciclo, tem que fazer o teste diariamente, normalmente a partir do 10º ou 11º dia (ciclo de 28 dias). Na bula explica direitinho como fazer. É bem parecido com o teste de gravidez.
A ovulação normalmente ocorre 2 dias após o positivo. Agora é só intensificar os treinamentos!!!!! kkkkk
********TESTE DO SEXO DO BEBE*************
E por fim essa "novidade".
Está disponível (ou pelo menos deveria) este teste que detecta a presença do cromossomo Y no sangue materno. É extremamente difícil encontrar aqui no Brasil. Nos Estados Unidos é relativamente comum em algumas farmácias (ou DRUGSTORES).
Como as mulheres não possuem este cromossomo, caso ele apareça na urina, é praticamente certo que a mamãe está esperando um menininho.
Este teste tem sido bastante questionado, mas o que já li, indica que as instruções não foram seguidas a risca e por isso deu errado.
O princípio do teste é igual aos dos exames de sexagem fetal vendidos por ai.
Espero que tenham gostado.
quarta-feira, 25 de junho de 2014
terça-feira, 24 de junho de 2014
Datas, datas e mais datas
Algumas pessoas estão me perguntando, totalmente confusas, como funciona a contagem do tempo de gestação.
É quantas semanas pra cá, tantos meses pra lá. Uma loucura matemática. E olhem que a matemática envolvida é bem simples.
Em primeiro lugar, é bom ir se familiarizando com o termo SEMANAS!
É a principal ferramenta de medição utilizada pelos médicos, sites, laboratórios e correlatos.
Como colocado no post do Clomid, tudo começa no primeiro dia da menstruação.
Esse dia é o principal ponto de partida para aprender a contar os prazos que te acompanharão até o parto.
Esse é o dia que todo mundo que interessa (médico, obstetra, laboratório e ecografista) vai te perguntar.
Mas por que esse dia e não o da fertilização, como seria o lógico?
Tudo isso se resolve com uma simples resposta: Cada mulher tem as suas regras! Cada uma tem o seu tempo certo e não é igual com ninguém. E o pior: até mesmo na mesma mulher ele varia!
Na teoria, num ciclo regular de 28 dias, a ovulação acontece por volta do meio do ciclo, ou seja, por volta do dia 14. Prestaram atenção no tanto de senões existem aqui?
Pois é. Se a gente não consegue ter certeza do tempo de cada ciclo, imagine saber com exatidão o tempo certo da ovulação e ainda da concepção! É uma loucura biológica.
Quando o médico institui a data da última menstruação ele parte do princípio que pelo menos esta data a mulher saiba, até por que ela dá sinais evidentes de que aconteceu, né?
Considerando que após a fertilização do óvulo pelo espermatozóide, o que logo será considerado um embrião, gaste alguns dias se deslocando pelas trompas (agora tubas) uterinas até chegar no útero e ainda que ele gaste algum tempo para se implantar (nidação), a confusão fica ainda mais aparente.
Ainda tem mais: todo este processo é muito silencioso e não apresenta sintomas (normalmente) e a mulher só vai desconfiar (na maioria das vezes) que alguma coisa aconteceu quando a "monstra" não vem quase um mês depois da outra.
A estas alturas, o embrião já estaria crescendo, com aproximadamente 2 semanas. Eu disse APROXIMADAMENTE!!!!!
Para isso, contando com a data da última menstruação, o embrião teria uma idade hipotética de 4 semanas, considerando as duas semanas até a fertilização.
Sendo assim, ao menor sinal de atraso com possibilidade de gravidez, recomenda-se, no mínimo fazer o teste de farmácia (teste qualitativo de detecção de BHCG).
Um próximo post vou falar sobre o monte de teste existente e o percentual de acerto destes.
Outra idéia é fazer o exame do laboratório (teste quantitativo de BHCG) que vai indicar com alguma precisão, por meio dos seus valores, o tempo de gestação provável. Mas mesmo assim com uma grande margem de erro.
Para ter certeza mesmo do tempo da gestação o correto é a execução da ecografia transvaginal. Existem critérios e medidas que são feitos e garantem com precisão controlada a idade do embrião. Mas tenha certeza, a idade vai ser com base na data da última menstruação!!!!
É quantas semanas pra cá, tantos meses pra lá. Uma loucura matemática. E olhem que a matemática envolvida é bem simples.
Em primeiro lugar, é bom ir se familiarizando com o termo SEMANAS!
É a principal ferramenta de medição utilizada pelos médicos, sites, laboratórios e correlatos.
Como colocado no post do Clomid, tudo começa no primeiro dia da menstruação.
Esse dia é o principal ponto de partida para aprender a contar os prazos que te acompanharão até o parto.
Esse é o dia que todo mundo que interessa (médico, obstetra, laboratório e ecografista) vai te perguntar.
Mas por que esse dia e não o da fertilização, como seria o lógico?
Tudo isso se resolve com uma simples resposta: Cada mulher tem as suas regras! Cada uma tem o seu tempo certo e não é igual com ninguém. E o pior: até mesmo na mesma mulher ele varia!
Na teoria, num ciclo regular de 28 dias, a ovulação acontece por volta do meio do ciclo, ou seja, por volta do dia 14. Prestaram atenção no tanto de senões existem aqui?
Pois é. Se a gente não consegue ter certeza do tempo de cada ciclo, imagine saber com exatidão o tempo certo da ovulação e ainda da concepção! É uma loucura biológica.
Quando o médico institui a data da última menstruação ele parte do princípio que pelo menos esta data a mulher saiba, até por que ela dá sinais evidentes de que aconteceu, né?
Considerando que após a fertilização do óvulo pelo espermatozóide, o que logo será considerado um embrião, gaste alguns dias se deslocando pelas trompas (agora tubas) uterinas até chegar no útero e ainda que ele gaste algum tempo para se implantar (nidação), a confusão fica ainda mais aparente.
Ainda tem mais: todo este processo é muito silencioso e não apresenta sintomas (normalmente) e a mulher só vai desconfiar (na maioria das vezes) que alguma coisa aconteceu quando a "monstra" não vem quase um mês depois da outra.
A estas alturas, o embrião já estaria crescendo, com aproximadamente 2 semanas. Eu disse APROXIMADAMENTE!!!!!
Para isso, contando com a data da última menstruação, o embrião teria uma idade hipotética de 4 semanas, considerando as duas semanas até a fertilização.
Sendo assim, ao menor sinal de atraso com possibilidade de gravidez, recomenda-se, no mínimo fazer o teste de farmácia (teste qualitativo de detecção de BHCG).
Um próximo post vou falar sobre o monte de teste existente e o percentual de acerto destes.
Outra idéia é fazer o exame do laboratório (teste quantitativo de BHCG) que vai indicar com alguma precisão, por meio dos seus valores, o tempo de gestação provável. Mas mesmo assim com uma grande margem de erro.
Para ter certeza mesmo do tempo da gestação o correto é a execução da ecografia transvaginal. Existem critérios e medidas que são feitos e garantem com precisão controlada a idade do embrião. Mas tenha certeza, a idade vai ser com base na data da última menstruação!!!!
Mais uma semana!
Bom dia.
Hoje completamos mais uma semana! 11 para ser mais exato.
Marcamos a ecografia morfológica de primeiro trimestre. Dia 7 vamos fazer a translucência nucal.
Este exame tem como finalidade verificar os riscos de algum defeito genético, como por exemplo as trissomias.
Todo feto (agora não mais embrião!) tem uma área na nuca onde se acumulam líquidos. Este acúmulo se dá em virtude ainda de uma insuficiência cardíaca normal para esta fase e que com o passar das semanas vai diminuindo. O ideal é fazer antes das 14 semanas. Depois dou mais detalhes do exame e como ele funciona.
Segue uma imagem (NÃO É FOTO!) de como nosso pimpolho está (mais ou menos):
Hoje completamos mais uma semana! 11 para ser mais exato.
Marcamos a ecografia morfológica de primeiro trimestre. Dia 7 vamos fazer a translucência nucal.
Este exame tem como finalidade verificar os riscos de algum defeito genético, como por exemplo as trissomias.
Todo feto (agora não mais embrião!) tem uma área na nuca onde se acumulam líquidos. Este acúmulo se dá em virtude ainda de uma insuficiência cardíaca normal para esta fase e que com o passar das semanas vai diminuindo. O ideal é fazer antes das 14 semanas. Depois dou mais detalhes do exame e como ele funciona.
Segue uma imagem (NÃO É FOTO!) de como nosso pimpolho está (mais ou menos):
sexta-feira, 20 de junho de 2014
Sintomas
Hoje eu acredito em muita coisa que a gente escuta.
Cada gravidez é diferente da outra. É fato!
Pensem numa pessoa enjoada! Não enjoada de ser chata, mas enjoada de enjôo mesmo.
Qualquer cheiro é uma tortura. Esses dias foram os sapatos no armário. Ontem foi da colcha da cama!
Falaram que está pra passarem mas sei não. Até bebendo água ela enjoa.
Cada gravidez é diferente da outra. É fato!
Pensem numa pessoa enjoada! Não enjoada de ser chata, mas enjoada de enjôo mesmo.
Qualquer cheiro é uma tortura. Esses dias foram os sapatos no armário. Ontem foi da colcha da cama!
Falaram que está pra passarem mas sei não. Até bebendo água ela enjoa.
Segunda eco. A prova dos nove!
Com aquela notícia e a iminência de uma nova eco, comecei a vasculhar na internet e em livros o que esperar do exame.
Pra ficar ainda mais emocionante, tive que me ausentar de Brasília justamente na semana da eco.
Dia 4 de junho chegou! Eu em Pelotas lá no Rio Grande do Sul.
Implorei para a Ale me ligar assim que acabasse o exame para me falar o resultado.
Ela trocou de clínica pois queria uma nova opinião.
E passam-se as horas como se fossem dias! Oh tortura!
Lá pelas 7 da noite o telefone toca.
Resultado?
Tudo bem. O embriãozinho já estava com 20 mm (deveria estar acima de 16) e os batimentos cardíacos em 173 (deveriam estar acima de 150).
Ufa! Agora estamos mais tranquilos.
Olha aí o feijãozinho (real e 3D)
Pra ficar ainda mais emocionante, tive que me ausentar de Brasília justamente na semana da eco.
Dia 4 de junho chegou! Eu em Pelotas lá no Rio Grande do Sul.
Implorei para a Ale me ligar assim que acabasse o exame para me falar o resultado.
Ela trocou de clínica pois queria uma nova opinião.
E passam-se as horas como se fossem dias! Oh tortura!
Lá pelas 7 da noite o telefone toca.
Resultado?
Tudo bem. O embriãozinho já estava com 20 mm (deveria estar acima de 16) e os batimentos cardíacos em 173 (deveriam estar acima de 150).
Ufa! Agora estamos mais tranquilos.
Olha aí o feijãozinho (real e 3D)
Primeira Ecografia - Receio!
Confirmada agora a gestação, fomos orientados a fazer a primeira eco.
Marcamos para o dia 21 de maio, ou seja, deveríamos estar com 6 semanas e 1 dia.
Com esta data, os achados sonográficos (chic né), ou seja, os resultados deveriam estar mais ou menos assim:
Comprimento Crânio-Nádegas - CCN > 3,9 mm
Batimentos cardíacos fetais - BCF > 100 bpm
Média do saco gestacional - SC > 15,4 mm
Não vou mentir que fiquei muito ansioso. A lembrança da última ecografia estava cada vez mais viva na minha cabeça!!!
Enfim começou o exame.
A primeira coisa que fiquei procurando foi a imagem do coração batendo naquele monte de coisa preta e branco parecendo uma TV de tubo velha e mal sintonizada. rs
Mas como já estou quase um mestre em ecografia (se achando) vi aquele movimentozinho e por fim fiquei mais tranquilo.
Começaram as benditas medições e olhem os resultados:
Comprimento Crânio-Nádegas - CCN = 6,0 mm
Batimentos cardíacos fetais - BCF = 152 bpm
Média do saco gestacional - SC = 20 mm (???)
Ufa! Tudo dentro dos conformes.
Quando a Ale foi se trocar, perguntei ao médico se estava tudo bem e, com aquela delicadeza de um demônio da Tasmânia, me disse que o trofoblasto (ou placenta) não estava do jeito que tinha que estar.
Me deu uma vontade de dar uma voadora com os dois pés no peito dele, mas me contive.
Disse também que isso podia não ser nada e que, para não deixar a Ale preocupada, nem ia anotar isso no laudo.
Fiquei doido, pois ele pediu para não falar nada.
Pelo celular troquei mensagens com a GO e esta ficou sem entender muita coisa e nos orientou a repetir o exame em duas semanas para verificar o crescimento do embrião.
Entendi que, se houvesse algum problema, o exame teriam resultados alterados. Mais duas semanas de tortura e ainda ter que contar para a Ale o que estava se passando.
Enfim, aguardar até o dia 04 de junho para novas notícias!!!
Marcamos para o dia 21 de maio, ou seja, deveríamos estar com 6 semanas e 1 dia.
Com esta data, os achados sonográficos (chic né), ou seja, os resultados deveriam estar mais ou menos assim:
Comprimento Crânio-Nádegas - CCN > 3,9 mm
Batimentos cardíacos fetais - BCF > 100 bpm
Média do saco gestacional - SC > 15,4 mm
Não vou mentir que fiquei muito ansioso. A lembrança da última ecografia estava cada vez mais viva na minha cabeça!!!
Enfim começou o exame.
A primeira coisa que fiquei procurando foi a imagem do coração batendo naquele monte de coisa preta e branco parecendo uma TV de tubo velha e mal sintonizada. rs
Mas como já estou quase um mestre em ecografia (se achando) vi aquele movimentozinho e por fim fiquei mais tranquilo.
Começaram as benditas medições e olhem os resultados:
Comprimento Crânio-Nádegas - CCN = 6,0 mm
Batimentos cardíacos fetais - BCF = 152 bpm
Média do saco gestacional - SC = 20 mm (???)
Ufa! Tudo dentro dos conformes.
Quando a Ale foi se trocar, perguntei ao médico se estava tudo bem e, com aquela delicadeza de um demônio da Tasmânia, me disse que o trofoblasto (ou placenta) não estava do jeito que tinha que estar.
Me deu uma vontade de dar uma voadora com os dois pés no peito dele, mas me contive.
Disse também que isso podia não ser nada e que, para não deixar a Ale preocupada, nem ia anotar isso no laudo.
Fiquei doido, pois ele pediu para não falar nada.
Pelo celular troquei mensagens com a GO e esta ficou sem entender muita coisa e nos orientou a repetir o exame em duas semanas para verificar o crescimento do embrião.
Entendi que, se houvesse algum problema, o exame teriam resultados alterados. Mais duas semanas de tortura e ainda ter que contar para a Ale o que estava se passando.
Enfim, aguardar até o dia 04 de junho para novas notícias!!!
Enfim o positivo!!!
Depois de tanto tempo tentando, e com a ajuda do CLOMID, enfim o nosso tão sonhado positivo.
Fizemos primeiramente o teste de farmácia e imediatamente apareceram as duas linhas, indicando a presença do BHCG.
Em princípio ficamos receosos em fazer o teste, mas diante de um atraso de quase uma semana, a curiosidade foi mais forte que o medo.
Diante do grande sinal, marcamos com a GO e partimos para o teste definitivo do laboratório.
Alguma dúvida!!!!
Passamos o resultado para a GO e esta pediu para que repetíssemos com mais dois dias pra verificar se a gestação estava evoluindo corretamente.
Olhem o resultado aí:
Fizemos primeiramente o teste de farmácia e imediatamente apareceram as duas linhas, indicando a presença do BHCG.
Em princípio ficamos receosos em fazer o teste, mas diante de um atraso de quase uma semana, a curiosidade foi mais forte que o medo.
Diante do grande sinal, marcamos com a GO e partimos para o teste definitivo do laboratório.
Alguma dúvida!!!!
Passamos o resultado para a GO e esta pediu para que repetíssemos com mais dois dias pra verificar se a gestação estava evoluindo corretamente.
Olhem o resultado aí:
Confirmadíssimo. O embrião está com força total.
Vamos agora à primeira ecografia!!!!!
Clomid - Como funciona?
Depois de ficar mais perdido do que esclarecido lendo bulas, explicações de especialistas e posts, resolvi me aprofundar no tema e entender como o Clomid funciona. Vou tentar ser o mais simples possível mas não tenho como fugir de alguns termos mais técnicos para explicar a "bruxaria" que ocorre com o uso dos estimuladores de ovulação.
De início temos que entender um pouco mais aprofundadamente como ocorre o ciclo menstrual.
Como o próprio nome diz, o ciclo menstrual é uma cadeia de eventos (ciclo), repetido todos os meses (menstrual).
Para que ele aconteça, vários hormônios se intercalam ao longo do ciclo tendo cada um a sua função específica.
O ciclo menstrual, normalmente variando entre 25 e 32 dias, com uma média de 28, é composto por três fases bem distintas: a fase proliferativa, a fase ovulatória e a fase luteínica.
CREEEEDO! Não se assustem. Vou explicar cada uma e vocês verão que de feio só tem o nome.
******Fase proliferativa:
O QUE É?
Chegou a "monstra", ou seja, começa aqui um novo ciclo.
Contando com baixos valores de progesterona e de estrogênio, o endométrio (camada mais superficial do interior do útero) se solta provocando o sangramento comum nesta fase, podendo vir com cólicas que, em tese, facilitam o processo de limpeza do útero.
Estimulada pela falta desses hormônios, a glândula pituitária (localizada no cérebro) começa a produzir e liberar na corrente sanguínea um hormônio chamado Folículo Estimulante (FSH - sigla em inglês).
Este hormônio, ao chegar nos ovários, estimula o desenvolvimento (ou proliferação) de vários folículos.
O folículo é uma espécie de bolsa onde, e em tese, se desenvolverá um ovócito (ou óvulo como mais comumente chamado).
Se você fizer uma ultrassom nesta fase, você verá um monte de bolinhas pretas nos dois ovários. Cada uma é um folículo. Podem surgir várias, sendo comum serem visualizados mais de 10.
Ao longo do tempo uma destas "bolinhas" vai começar a crescer mais que as outras e tomar a frente, produzindo outro hormônio, o estrogênio, que fará, na maioria das vezes, com que as outras regridam.
Este folículo crescerá bem rápido, produzindo cada vez mais estrogênio.
Por volta de 12 dias após a menstruação (num ciclo de 28 dias), outra glândula do cérebro, estimulada pelo estrogênio, injeta subitamente na corrente sanguínea uma grande quantidade de um outro hormônio, o LH (hormônio Luteizante). Esta ação finaliza a primeira fase do ciclo.
******Fase ovulatória
O QUE É?
Cerca de 2 dias após a descarga do LH, este hormônio fará com que aquele folículo "gigante" aumente a sua pressão interna e se rompa, expulsando tudo lá de dentro, incluindo o óvulo.
Neste momento a trompa (ou tuba) se desloca até o local e começa a sugar o material expulso do folículo.
O folículo, por sua vez, se transforma numa espécie de "ferida" de cor amarelada, todo enrugado, passando a ser denominado corpo amarelo, e agora produzindo um novo hormônio: a progesterona.
******Fase luteínica
O QUE É?
Após a expulsão do óvulo e formação do corpo amarelo começa então a fase em que o corpo lúteo permanece produzindo grandes quantidades de progesterona. Este hormônio tem duas funções principais:
a) espessar o endométrio de forma a "abrigar" um possível óvulo fertilizado (o mais correto seria embrião) e
b) "enganar" o sistema imunológico da mulher para que esta não "rejeite" o "invasor".
Esta fase dura, quase sempre, 14 dias. Por isso é melhor "prever" a ovulação do fim pro início do ciclo, pois a maioria das diferenças do ciclo ocorre na fase proliferativa.
Caso haja uma fertilização, o embrião começará uma longa viagem ao longo da tuba uterina, se dividindo mas não aumentando de tamanho, até chegar no fundo do útero, onde começará a se implantar na parede.
Este processo chamado de nidação (vem de ninho) faz com que as estruturas que se tornarão a placenta começem a produzir um outro hormônio, o HCG (gonadotrofina coriônica humana). Este hormônio é composto de duas partes, a alfa e a beta. Como a parte alfa também está presente em outros hormônios a parte beta é a que será utilizada nos testes de gravidez.
O HCG, ao entrar em contato com a corrente sanguínea da mãe, estimula o corpo amarelo a continuar a produzir a progesterona por mais ou menos quatro meses, quando a placenta assumirá este papel.
Se não há a fertilização, o corpo amarelo regride, para de produzir progesterona e o ciclo recomeça.
O CLOMID
Depois desta aula massante de endocrinologia da reprodução feminina, passamos a entender os efeitos do CLOMID no organismo feminino.
O CLOMID não apresenta na sua composição nenhum hormônio propriamente dito, mas sim um químico que reage com o estrogênio liberado pelos folículos.
Esta reação faz com que o cérebro não reconheça a presença do estrogênio, estimulando cada vez mais o desenvolvimento dos folículos, podendo inclusive mais de um se tornar viável.
Percebam que aqui está a explicação do porquê de terem aumentadas as chances de gestação múltipla.
Quando a mulher interrompe a ingestão do medicamento, por volta do nono dia do ciclo, o estrogênio agora livre chega ao cérebro estimulando a liberação do LH e, a partir daí, o ciclo é praticamente igual aos outros explicados acima.
Embora seja recomendado o uso do CLOMID em mulheres que não ovulam, o tratamento tem sido utilizado em mulheres sem causa aparente de infertilidade.
Por causa dos seus efeitos colaterais que vão de dores, passando por possíveis gestações múltiplas e chegando até a câncer de ovários, o uso deve ser feito SOMENTE com acompanhamento médico, pois nem todos os casos de infertilidade podem ser tratados com o medicamento.
De início temos que entender um pouco mais aprofundadamente como ocorre o ciclo menstrual.
Como o próprio nome diz, o ciclo menstrual é uma cadeia de eventos (ciclo), repetido todos os meses (menstrual).
Para que ele aconteça, vários hormônios se intercalam ao longo do ciclo tendo cada um a sua função específica.
O ciclo menstrual, normalmente variando entre 25 e 32 dias, com uma média de 28, é composto por três fases bem distintas: a fase proliferativa, a fase ovulatória e a fase luteínica.
CREEEEDO! Não se assustem. Vou explicar cada uma e vocês verão que de feio só tem o nome.
******Fase proliferativa:
O QUE É?
Chegou a "monstra", ou seja, começa aqui um novo ciclo.
Contando com baixos valores de progesterona e de estrogênio, o endométrio (camada mais superficial do interior do útero) se solta provocando o sangramento comum nesta fase, podendo vir com cólicas que, em tese, facilitam o processo de limpeza do útero.
Estimulada pela falta desses hormônios, a glândula pituitária (localizada no cérebro) começa a produzir e liberar na corrente sanguínea um hormônio chamado Folículo Estimulante (FSH - sigla em inglês).
Este hormônio, ao chegar nos ovários, estimula o desenvolvimento (ou proliferação) de vários folículos.
O folículo é uma espécie de bolsa onde, e em tese, se desenvolverá um ovócito (ou óvulo como mais comumente chamado).
Se você fizer uma ultrassom nesta fase, você verá um monte de bolinhas pretas nos dois ovários. Cada uma é um folículo. Podem surgir várias, sendo comum serem visualizados mais de 10.
Ao longo do tempo uma destas "bolinhas" vai começar a crescer mais que as outras e tomar a frente, produzindo outro hormônio, o estrogênio, que fará, na maioria das vezes, com que as outras regridam.
Este folículo crescerá bem rápido, produzindo cada vez mais estrogênio.
Por volta de 12 dias após a menstruação (num ciclo de 28 dias), outra glândula do cérebro, estimulada pelo estrogênio, injeta subitamente na corrente sanguínea uma grande quantidade de um outro hormônio, o LH (hormônio Luteizante). Esta ação finaliza a primeira fase do ciclo.
******Fase ovulatória
O QUE É?
Cerca de 2 dias após a descarga do LH, este hormônio fará com que aquele folículo "gigante" aumente a sua pressão interna e se rompa, expulsando tudo lá de dentro, incluindo o óvulo.
Neste momento a trompa (ou tuba) se desloca até o local e começa a sugar o material expulso do folículo.
O folículo, por sua vez, se transforma numa espécie de "ferida" de cor amarelada, todo enrugado, passando a ser denominado corpo amarelo, e agora produzindo um novo hormônio: a progesterona.
******Fase luteínica
O QUE É?
Após a expulsão do óvulo e formação do corpo amarelo começa então a fase em que o corpo lúteo permanece produzindo grandes quantidades de progesterona. Este hormônio tem duas funções principais:
a) espessar o endométrio de forma a "abrigar" um possível óvulo fertilizado (o mais correto seria embrião) e
b) "enganar" o sistema imunológico da mulher para que esta não "rejeite" o "invasor".
Esta fase dura, quase sempre, 14 dias. Por isso é melhor "prever" a ovulação do fim pro início do ciclo, pois a maioria das diferenças do ciclo ocorre na fase proliferativa.
Caso haja uma fertilização, o embrião começará uma longa viagem ao longo da tuba uterina, se dividindo mas não aumentando de tamanho, até chegar no fundo do útero, onde começará a se implantar na parede.
Este processo chamado de nidação (vem de ninho) faz com que as estruturas que se tornarão a placenta começem a produzir um outro hormônio, o HCG (gonadotrofina coriônica humana). Este hormônio é composto de duas partes, a alfa e a beta. Como a parte alfa também está presente em outros hormônios a parte beta é a que será utilizada nos testes de gravidez.
O HCG, ao entrar em contato com a corrente sanguínea da mãe, estimula o corpo amarelo a continuar a produzir a progesterona por mais ou menos quatro meses, quando a placenta assumirá este papel.
Se não há a fertilização, o corpo amarelo regride, para de produzir progesterona e o ciclo recomeça.
O CLOMID
Depois desta aula massante de endocrinologia da reprodução feminina, passamos a entender os efeitos do CLOMID no organismo feminino.
O CLOMID não apresenta na sua composição nenhum hormônio propriamente dito, mas sim um químico que reage com o estrogênio liberado pelos folículos.
Esta reação faz com que o cérebro não reconheça a presença do estrogênio, estimulando cada vez mais o desenvolvimento dos folículos, podendo inclusive mais de um se tornar viável.
Percebam que aqui está a explicação do porquê de terem aumentadas as chances de gestação múltipla.
Quando a mulher interrompe a ingestão do medicamento, por volta do nono dia do ciclo, o estrogênio agora livre chega ao cérebro estimulando a liberação do LH e, a partir daí, o ciclo é praticamente igual aos outros explicados acima.
Embora seja recomendado o uso do CLOMID em mulheres que não ovulam, o tratamento tem sido utilizado em mulheres sem causa aparente de infertilidade.
Por causa dos seus efeitos colaterais que vão de dores, passando por possíveis gestações múltiplas e chegando até a câncer de ovários, o uso deve ser feito SOMENTE com acompanhamento médico, pois nem todos os casos de infertilidade podem ser tratados com o medicamento.
Período de tentativas frustradas
Depois do procedimento citado no post anterior, esperamos alguns meses para a recuperação física e emocional.
Confesso que a primeira nós tiramos de letra, mas a segunda....
Em maio de 2013 começamos de novo nossas tentativas. E não foram poucas. Todo mês a ansiedade do atraso. Mas oh regra regulada. Sem falta a "monstra" chegava. Mas optamos em não desistir. Faríamos de tudo para conseguirmos nosso novo bebê.
Após 1 ano, mas especificamente em janeiro deste ano, sem nenhum sinal animador, resolvemos encarar a possibilidade de partirmos para uma reprodução assistida.
Marcamos com a GO e esta indicou que tentássemos por mais 2 ou 3 meses e, se nada acontecesse, partiríamos pra algo um pouco mais "científico".
Adivinhem....
Nada.
Neste meio tempo, fizemos uma batelada de exames. Eu e ela. Ecografia seriada, testes de ovulação, espermograma, ecografia de testículos etc. Nada de anormal. Tudo certo com nós dois.
Retornando à médica, esta então nos receitou o Clomid.
Como o remédio influi nas atividades hormonais, não se recomenda a utilização por mais de três meses, prazo este que teríamos para conseguir a gestação.
No próximo post vou fazer uma explicação detalhada de como ele funciona, pois nada que eu tenha lido resume de uma maneira inteligível para leigos.
Voltando ao tratamento, começamos o uso do medicamento. A monstra chegou dia 8 de abril e 5 dias após começamos. Por cinco dias o medicamento em horários britânicos. Junto monitoramos a ovulação, o que aconteceu por volta do dia 21, catorze dias, o que indicava um bom prognóstico. Intensificamos os "trabalhos" e depois era aguardar mais catorze para o "veredicto".
Confesso que a primeira nós tiramos de letra, mas a segunda....
Em maio de 2013 começamos de novo nossas tentativas. E não foram poucas. Todo mês a ansiedade do atraso. Mas oh regra regulada. Sem falta a "monstra" chegava. Mas optamos em não desistir. Faríamos de tudo para conseguirmos nosso novo bebê.
Após 1 ano, mas especificamente em janeiro deste ano, sem nenhum sinal animador, resolvemos encarar a possibilidade de partirmos para uma reprodução assistida.
Marcamos com a GO e esta indicou que tentássemos por mais 2 ou 3 meses e, se nada acontecesse, partiríamos pra algo um pouco mais "científico".
Adivinhem....
Nada.
Neste meio tempo, fizemos uma batelada de exames. Eu e ela. Ecografia seriada, testes de ovulação, espermograma, ecografia de testículos etc. Nada de anormal. Tudo certo com nós dois.
Retornando à médica, esta então nos receitou o Clomid.
Como o remédio influi nas atividades hormonais, não se recomenda a utilização por mais de três meses, prazo este que teríamos para conseguir a gestação.
No próximo post vou fazer uma explicação detalhada de como ele funciona, pois nada que eu tenha lido resume de uma maneira inteligível para leigos.
Voltando ao tratamento, começamos o uso do medicamento. A monstra chegou dia 8 de abril e 5 dias após começamos. Por cinco dias o medicamento em horários britânicos. Junto monitoramos a ovulação, o que aconteceu por volta do dia 21, catorze dias, o que indicava um bom prognóstico. Intensificamos os "trabalhos" e depois era aguardar mais catorze para o "veredicto".
Curetagem!
Boooom dia.
Faz muito tempo que não passo por aqui. Pra ser mais exato, 2 anos e 5 meses.
Após o fatídico resultado das duas ecografias da gravidez anembrionária (ou ovo cego), optamos em realizar uma curetagem.
Esperar o organismo expulsar seria mais traumático que a própria situação.
Foi muito tranquilo. Nossa GO foi muito delicada e deu muita atenção.
Depois vou publicar algo a respeito deste problema.
Mas enfim.
Faz muito tempo que não passo por aqui. Pra ser mais exato, 2 anos e 5 meses.
Após o fatídico resultado das duas ecografias da gravidez anembrionária (ou ovo cego), optamos em realizar uma curetagem.
Esperar o organismo expulsar seria mais traumático que a própria situação.
Foi muito tranquilo. Nossa GO foi muito delicada e deu muita atenção.
Depois vou publicar algo a respeito deste problema.
Mas enfim.
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