quinta-feira, 31 de julho de 2014

Mais uma ecografia

Bom dia!!!!

Ontem fizemos mais uma ecografia. Estávamos com 16 semanas e 1 dia e a expectativa era descobrir se teríamos mais uma menina ou formaríamos um casalzinho.

Pra variar tivemos problemas com o CD de gravação da eco. Mais uma vez deu pau no aparelho e perdemos a oportunidade de deixarmos gravadas as imagens. Somente conseguimos as fotos de praxe que vem no laudo do exame.

Então, para matar a curiosidade seguem estas fotos:




Como pedem ver vem aí um garotão!!!!

Agora é só decidir pelo nome e aguardar as cenas dos próximos capítulos!!!

terça-feira, 29 de julho de 2014

16 semanas

Hoje completamos 16 semanas!!!

Para os cabalistas de plantão, 113 dias.

Vou falar um pouco sobre o funcionamento de órgãos internos e como o ambiente intra bolsa amniótica encontra-se em perfeito equilíbrio.

Nesta idade o bebê já faz uso dos rins e estes estão a todo vapor. Os metabólitos que antes eram exclusivamente retirados por meio das trocas placentárias passam também a serem eliminados por meio da urina.

Isso mesmo. O bebê faz xixi no líquido amniótico.

Fisiologicamente falando, a urina é rica em ácido úrico, elemento irritante para uma pele tão sensível e que ainda não está totalmente apta a suportá-la. Mas a natureza é muito sábia e dispõe de artifícios para combater este efeito.

Começa então aparecer em todo o feto uma espécie de lã, ou seja, o lanugo. Simultaneamente glândulas já presentes na pele produzem um sebo de nome vérnix caseosa que ao ser secretada se adere ao lanugo formando uma camada protetora resistente ao ataque dos ácidos.

Esta camada protegerá o bebê até que a pele fique pronta e consiga ser imune ao ácido, período em que começa-se a se soltar lá pelos 6 ou 7 meses de gestação.

Até lá o bebê continua exercitando as capacidades de sugar e deglutir, vitais para a sua sobrevivência fora do útero. Até lá também o líquido amniótico é clarinho como a água.

Com o início do descolamento do lanugo, o líquido até então límpido para a ter a aparência de água de côco, ou seja, se colocássemos em um copo ele estaria mais leitoso e com uns grumos flutuando.

Isto é essencial para os dois últimos meses pois, ao deglutir essas partículas, começará a se formar um bolo fecal que preparará o intestino.

Este bolo, ao se deslocar pelo trato intestinal vai abrindo caminho.

Após o nascimento, o bebê evacua a primeira vez. Este cocô é conhecido como mecônio e é oriundo da ingestão do lanugo e da vérnix caseosa presente no líquido amniótico.

Acho que isso responde a uma dúvida frequente: De onde vem o mecônio se o bebê nunca comeu nada?

Na verdade ele comeu sim. Concordam?


Lanugo

 Vérnix




quarta-feira, 23 de julho de 2014

15 semanas

Me desculpem não ter escrito ontem quando completamos 15 semanas. Mas os ossos do ofício não me permitiram sequer acessar o blog.

Hoje estamos com quinze semanas e 1 dia, ou seja 107 dias desde a última menstruação.

Segundo informações, nesta semana o bebê já ultrapassa a marca dos dez centímetros da cabeça ao bumbum e mais de doze se medido até o calcanhar, ou seja, já não cabe mais na tela do ultrassom de uma só vez. Temos que nos contentar em ver aos pedacinhos.

A barriga já cresce a todo vapor pois já está fora da sínfese pubiana da bacia e agora o útero começa a "pedir" espaço dos outros órgãos, principalmente intestinos e bexiga.

Nisso aparecem alguns sintomas que tendem a se tornar mais frequentes, como mais vontade de fazer xixi e ainda as famosas prisões de ventre. Dormir de bruços já não está sendo fácil (e só vai piorar kkkkk)

Há quem diga que esses sintomas tem por finalidade preparar a mulher para o pós parto, pois terá que, mesmo com a ajuda do papai aqui, se levantar várias vezes a noite para cuidar do bebê.

Algumas mamães já podem sentir "borboletinhas" voando dentro da barriga, principalmente se não for a primeira gestação, uma porque o útero já tem mais elasticidade e outra porque ela já sabe como são os primeiros movimentos.

Uma curiosidade: o bebê não somente chuta como se comumente fala, mas também dá cabeçadas, cotoveladas, socos, cambalhotas. Tudo isto para fortalecer a sua musculatura e ainda "testar" os ossos que já começam a calcificar.

Falando em ossos, quem fizer ecografias a partir de agora verá que os médicos começarão a medi-los, principalmente o fêmur e a circunferência da cabeça. Como não está muito fácil medir da cabeça ao bumbum, estas informações, somadas ao diâmetro abdominal e alguns outros marcadores dirão a medida do bebê, agora considerando também as perninhas, por isso "parece" que ele (ou ela) cresceu muito mais do que a realidade. Isto porque as perninhas não eram consideradas.

Graças a Deus os enjoos estão dando uma trégua.

terça-feira, 15 de julho de 2014

14 semanas

Para quem gosta de números "cabalísticos", hoje estamos com 99 dias a contar da DUM.

Com 14 semanas completas o bebê já está cada vez mais parecido com um ser humano. Orelhas, olhos, nariz estão no lugar certo, o cabelinho começa a nascer, já existem impressões digitais e começam a nascer as unhas.

Pelas tabelas que já vi por ai, ele deveria estar agora com aproximadamente 8 centímetros da cabeça ao bumbum, mas o nosso, a 11 dias atrás, já estava bem perto disso (7,77 cm). Acho que já batemos esta marca e faz tempo. Deve puxar o pai!  kkkkkk

A Ale já não está conseguindo dormir de bruços. Diz ela que sente um incômodo que não dá pra explicar.

Alguns estudiosos dizem que a partir de agora a gestação vai começar a preparar o organismo da mãe para os primeiros meses após o parto, ou seja, vai tornar o sono mais leve, menos contínuo e outras coisas a mais.

Dia 30 vamos fazer uma nova eco (era dia 29 mas foi adiada). Esperamos ver se vem por ai uma outra menininha ou se vamos formar um casalzinho.

Já temos os nomes definidos mas somente vou colocar aqui quando tivermos certeza!!!! Suspense.....

Combinamos que se não conseguirmos na eco, vamos fazer a sexagem pelo exame de sangue.

Tudo isso porque dia 6 de agosto embarcamos para Orlando. Vamos aproveitar para fazer o enxoval lá.

Imagens:




terça-feira, 8 de julho de 2014

Nossa ecografia morfológica de primeiro trimestre - Translucência

Bom dia a todos.

Ontem realizamos a eco morfológica de primeiro trimestre, na qual se faz também o exame da translucência nucal.

Foi muuuuuuuuuuito demorada pois o bebezinho resolveu aprontar uma das suas e na hora de medir a nuca ele resolveu fazer um show de acrobacias e não se colocava na posição correta.

Tivemos que interromper o exame, a Ale teve que ficar medindo o corredor da clínica para que ele voltasse pra posição certa.

Enfim....

Depois de quase uma hora tentando conseguimos fazer.

Está tudo ótimo.

Seguem as fotos.







quarta-feira, 2 de julho de 2014

12 semanas! Enfim o início do segundo trimestre.

Com o início do terceiro trimestre, vem um período de "calmaria" na gestação.

Os riscos de aborto espontâneo caem significativamente e os sintomas mais severos como os enjoos começam a desaparecer.

É o período em que a gestante se sente melhor.

Com menos de 6 centímetros, o bebê está praticamente formado e cresce a passos largos. Pesa incríveis 15 gramas, mas se movimenta como um touro bravo!!!!

Todo o intestino que até pouco tempo estava se desenvolvendo fora do abdome, na junção com o cordão umbilical, já está no lugar correto.

Os rins já começaram a funcionar, a bexiga já está cheia e o bebê já faz xixi no líquido amniótico.

Semana que vem vamos fazer a ecografia morfológica do primeiro trimestre. Vamos ver a translucência nucal.

As imagens abaixo ilustram como ele está agora:





terça-feira, 1 de julho de 2014

Translucência Nucal? O que é isto?

Como citei por auto em algum post, a gestação se divide em três etapas bem distintas, coincidentes com os três trimestres (aproximados) que dura.


O primeiro trimestre, que começa a ser contado no primeiro dia da menstruação (conhecido como DUM) encerra com o fim da décima primeira semana. É sem dúvida a etapa mais crítica do desenvolvimento da nova vida, pois é nele que acontecem as divisões celulares, a diferenciação dos órgãos, a fixação do então embrião no útero.

É também o período mais propício para os ditos abortos "espontâneos" pois qualquer coisa de anormal fica potencializada nesta fase.

Chegando neste ponto, e após sucessivos estudos científicos, é quase sempre recomendado as gestantes pelos seus médicos a realização do ultrassom morfológico de primeiro trimestre.

Muita gente faz confusão aqui pois existe também este exame nos outros trimestres, mas com finalidades bem distintas.

O foco deste ultrassom é verificar as condições gerais do agora feto, ou seja, se externamente está tudo bem, principalmente com membros (braços e pernas), placenta, cordão umbilical, dimensões, movimentos fetais.

Mas um exame específico é o principal objetivo desta ultra: a translucência nucal!

Mas o que é isto?

Durante o período de 11 a 14 semanas incompletas, ou seja 13 semanas + 6 dias, o feto apresenta na região da nuca uma área com acúmulo de líquidos.



Obs.:   Quando se faz qualquer ultra, tudo que é líquido fica preto na tela, pois não existe eco, principal característica que forma imagens.

Nesse período da gestação, o feto apresenta uma deficiência cardíaca normal para a idade gestacional, que propicia este acúmulo. O ideal para que o exame seja considerado normal é que este valor fique abaixo de 2,5mm.

Depois das 14 semanas o coração passa a funcionar melhor e este líquido tende a sumir ou diminuir drasticamente inviabilizando o exame depois deste período, por isso ele é recomendado no tempo certo.

Outra coisa que também é visualizada neste exame é a presença do osso nasal. Mas o que é que uma coisa tem a ver com a outra?

Da mesma forma que o acúmulo de líquido é um indicativo de um possível problema cromossômico, a ausência do osso nasal tem a mesma idéia. Por isso deve ser feita a análise em conjunto dos dois.

Mas pra que serve o exame?

Estudos indicam que alguns problemas genéticos, principalmente as trissomias (ou seja, quando se tem três cromossomos iguais ao invés de dois que seria o normal), acarretam problemas no desenvolvimento do coração do bebê, potencializando a área de translucência da nuca. Dentre estas trissomias, a mais comum é a do cromossomo 21, mais conhecida como Síndrome de Down.


Todo ser humano dito "normal" apresenta 46 cromossomos, sendo 23 herdados da mãe e 23 herdados do pai. Esses cromossomos formam pares de cromossomos, na realidade 23, sendo 22 pares autossômicos e 1 par sexual. Algumas vezes o pai o a mãe, durante o processo de produção do óvulo ou do espermatozóide, gera gametas com número alterado de cromossomos, gerando na fertilização as trissomias.

Na realidade, as alterações no exame não indicam com certeza o problema, mas amentam as chances de acontecer, o que demandaria exames um pouco mais aprofundados, tais como análise das vilosidades coriônicas (pedacinhos da placenta) ou de análise do líquido amniótico (chamada amniocentese), todos com a finalidade de analisar o cariótipo, ou seja, a carga genética do bebezinho.